Aline Silva, a ovelha |
Uma amiga veterana minha sempre me disse: ‘Ovelha não é pra
mato’. E não é que ela tinha razão? Eu sou urbana. Nasci e cresci na
cidade. Interior, para mim, era passeio (continua sendo). Mas adoro ir para o interior fazer matérias e principalmente
conversar com as pessoas. Ah, o povo do interior... Todo mundo te cumprimenta,
mesmo com vergonha fala com você, tem paciência para explicar, enfim, são
acolhedores.
Além de não ser familiarizada com o interior, tem um outro
inconveniente, para mim, ao menos, os animais. Sim, bobeia corro até de
galinhas. Imagina boi chifrudo?!
E eu nas andanças com a Jaque (Jaqueline Gomes), eu para fazer matéria de uma
casa que incendiou e ela para plantio de fumo, unimos forças e fomos juntas.
Coincidência ou não, no local onde a casa pegou fogo também havia pessoas
plantando fumo.
Para chegar até eles uma imensa carroça de boi, com dois
animais mais imensos ainda, cujo as guampas deviam ser do comprimento de uma
perna minha. Não deu outra.
Aline diz: Jaque como eu vou passar por aquela carroça bem no meio do caminho? Olha o tamanho desses bichos!
Jaque (já rindo): Vamos passar entre as valas da plantação. Assim oh...
Aline: Ai meu Deus...
Jaqueline pulando a cerca |
Passado o sufoco de número 1, veio o de número 2 – pular a
cerca. Lembrei que já tinha feito isto outras vezes, mas sempre, entendam,
sempre eu me ‘espeto’. E
pular a cerca foi apenas mais uma das tantas em que me ‘espetei’.
pular a cerca foi apenas mais uma das tantas em que me ‘espetei’.
O jeito, ou a falta dele, foi tão peculiar que a Jaque achou
justo registrar o momento. E tá lá, registrado...Mas sigo tentando,
juro!
Texto: Aline Silva
Fotos: Aline Silva e Jaqueline Gomes
Texto: Aline Silva
Fotos: Aline Silva e Jaqueline Gomes
No meu caso, estava mais para: "tira uma foto aí que vou fingir que vou pular a cerca". Nascida e criada por estes cenários em Ferraz, adoro curtir uma volta às origens!
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