Talvez possa parecer estranho a você, leitor... Ou até mesmo ridículo! Esta semana, o que estava sendo adiado há anos, aconteceu. Faxina nas gavetas da Redação! Posso explicar, calma... a minha mesa - e a da Jaque e a do Urgel - é antiga, bem antiga... A gente brinca que os cupins sustentam elas. Herdei a mesa há 10 anos, quando entrei no jornal, da minha editora, Mariara. Ela brinca que herdei um tanto da bagunça também, pode ser.
A questão é que na Redação, a gente consome e armazena muuuito papel. Eventos, anotações históricas, publicações que consideramos relevantes, estatísticas, materiais de assessoria de imprensa, etc, etc, etc... E isso foi se acumulando em pastas e mais pastas de muitos anos. Sem contar nos Guias Telefônicos de várias eras, depositados no fundo das gavetas.
Com a correria do dia-a-dia, acabávamos descartando, no máximo, as coisas mais superficiais. Pois bem, nesta semana tomei coragem. Estamos para inaugurar móveis novos, então a faxina veio bem a calhar. Em seis gavetas, muita coisa pra recordar, rir e lembrar que o tempo não passa, ele voa. Acho que uns seis crachás diferentes - que revelam os mais variados cortes de cabelo - estavam por ali. Bilhetinhos de colegas, cartões de aniversário, fotos antigas e coisas que a gurizada talvez nem lembre mais, como disquete e fita K7, estavam por ali.
Achei uma caixinha de música em forma de piano, presente de entrevistados da Alemanha em certa feita... Encontrei uma camisa antiga do tempo em que era escoteira, toda dobradinha dentro de uma sacola de papel... E até mesmo um mapa astral feito por um amigo, há vários anos... ali, antes mesmo de eu ter uma profissão, já dizia que eu servia para a área da comunicação.
Parece uma coisa tão simples, fazer a faxina e organizar umas gavetas... descartar o que é inútil, guardar na lembrança fatos memoráveis e armazenar de volta aquilo que ainda se espera utilizar algum dia. Mas pensei que ali, nestas seis gavetas da minha mesa antiga, havia uma vida guardada. Uma vida profissional com umas pitadas de coisas pessoais, me esperando para a hora do reencontro. E ele aconteceu e motivou boas risadas!
Por Carolina Almeida
Muito bom, Néia! O post e a faxina também me trouxeram muitas recordações. Não tenho 10 anos de Arauto, mas faz quase isso que acompanho o Jornal bem de perto. Afinal, cheguei aqui em 2003, "fugi" um pouquinho e voltei! Que booom! Coisa boa poder recordar!
ResponderExcluirEsses crachás da Feiracruz aí nas tuas coisas, Néia, me trouxeram um bocado de lembranças agora. Uns pela nossa participação no evento e esse da 6ª edição do evento porque foi eu quem fiz, sendo um dos meus primeiros trabalhos publicitários quando eu ainda era bem crua pra isso. Mas até que ficaram bonitinhos! Hehehe..
ResponderExcluir