Desde que a terceira edição do Nosso Jornal estreiou, no dia 7 de junho, uma nova etapa se iniciou. O Arauto inseriu novo projeto gráfico, novas páginas, mais conteúdo e variedade. Mas em um tempo de tamanha agilidade com tudo o que é atualidade, também ganha espaço aquilo que já passou há tempos, aquilo que fortalece e justifica o hoje, aquilo que está na memória de uns e é desconhecido por tantos.
Chegamos ao Tempo do Epa. Todas as quintas-feiras, esta página, esta coluna assinada por mim, é publicada com muito carinho. Ela é fruto de pesquisa nos arquivos passados do jornal, de fotos antigas, de lembranças da comunidade. Esta coluna, portanto, é escrita por muitas mãos. E ainda que a memória é falha e que algumas vezes pode até não ser fiel ao que foi realidade, as lembranças são postas à tona, fervilham e até as discordâncias enriquecem o conhecimento.
Então sejam bem-vindos a este álbum de recordações que se constrói a cada edição. Não é de hoje que lapido esse gosto pelo que é história, pelos passos seguidos até chegarmos à atualidade. Como fruto de pesquisa pessoal, talvez a inspiração tenha vindo de quem sempre cultivou o hábito de preservar a memória em páginas de diário, em cartões e em fotos de vários períodos. Foi em tantas pautas que as lembranças da minha finada avó Dori foram usadas e talvez eu tenha herdado dela a vontade de manter o passado registrado, para que possa ensinar no futuro. Foi dali que surgiu a vontade de fazer a coluna No tempo do Epa, para a qual convido a todos vocês a darem alguns pitacos, revirarem os álbuns antigos e instigarem seus pais e avós a compartilharem lembranças.
Carolina Almeida
Vale a pena ler todas as quintas-feiras, tãoo legal!
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