6 de mar. de 2012

E as taturanas (re)apareceram

A faxina nas gavetas da Redação ainda está rendendo. A Néia já contou a você, leitor, sobre uma vida nas gavetas. E eu concordo. A gente vai guardando tantas coisas na expectativa de um dia precisar e, muitas vezes, isso não acontece. Aí, já viu, né? A faxina só rola quando não há mais espaço. 

No nosso caso, a faxina motivada pela mudança rendeu uma viagem ao fundo do baú... E na minha mesa uma gaveta em especial vinha atiçando a curiosidade da turma. Mas por que? É que há anos a tal gaveta estava fechada, digamos, a sete chaves, só que perdidas. Pois bem, com o anúncio dos móveis novos resolvemos fazer uma arte e com muito cuidado e força do colega Urgel arrombamos a dita cuja. E qual não foi nossa surpresa com tantas coisas velhas, anotações, folders, releases de fumageiras, fotos de cadernos de moda ainda do tempo das câmeras de filme, mais fotos e taturanas. Taturanas? Eu explico. É que dois livrinhos entre os achados falavam das taturanas e daí nos lembramos de uma época em que tínhamos que fazer os títulos das matérias principais do jornal com o mesmo número de toques da frase "taturanas aparecem mais tarde". Hoje, a diagramação do jornal já não é mais assim, mas não é que as taturanas resolveram aparecer mesmo!

Por Jaque Gomes

Um comentário:

  1. Ai que essa gaveta despertou alguma curiosidade. Heheheeh.. Achei até que podia ter um tesouro escondido nela.

    Fiquei pensando nessas coisas que a gente guarda, tem sempre um monte de coisas que a gente acaba criando a coragem de colocar fora só na hora da mudança. Coisas que guardamos achando que um dia pode ser útil mas, se de fato um dia precisarmos, nem saberemos onde encontrar. Aí depois de uns anos a gente vê que guardou e nunca precisou, mesmo assim trazem umas lembranças bacanas e não deixam de ser um tesouro mesmo, mesmo que seja a lembrança das "taturanas". Heheheh..

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