
O treinamento era sobre fotografia e o professor era Alexandre Borges, docente da Unisc. As técnicas ensinavam a relação entre a abertura do diafragma e a velocidade do obturador. Ou seja, quanto de luz entra na câmera e por quanto tempo. Dessa lição e de várias outras que vieram com ela pudemos redescobrir alguns macetes para tirarmos boas fotos. Mas para isso, é preciso ir além da matemática.
Às vezes é preciso se abaixar, como o Urgel fez, se deitando no chão. Em outras, é preciso subir, subir no que tiver de mais alto por perto, para mostrar como as coisas podem ficar pequenas no chão. Dá pra virar a câmera, criar molduras, ver o mundo pelas diagonais. Para exercitar, pode tudo.
E só registramos belas fotografias se exercitarmos. Peguem suas câmeras - de verdade ou desenhadas no papel - e saiam às ruas. Depois nos contem como é abrir o olhar para novas perspectivas.
Por Carolina Almeida
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