
O faro aguçado para o resgate histórico - herdado da avó materna Dorothea (IM) e da mãe Valéria - foi o que impulsionou uma das maiores conquistas de sua escrita: a coluna Tempo do Epa, que recentemente completou um ano de circulação no Nosso Jornal. “A ideia de criar o Epa veio pelo gosto de lidar com fatos históricos. E eu atribuo isso a minha avó, que escrevia diários e guardava lembranças de família. Eu cresci no meio disso e hoje dou atenção maior para estes resgates”, aponta a patronesse.
Atuando na profissão desde os 17 anos de idade, Carolina não esconde a alegria de ser apontada como referência da Feira do Livro aos 29 anos de idade. “Foi uma completa surpresa, jamais poderia imaginar a indicação do meu nome. Sempre associamos os patronos com autores de obras de ficção. Ao mesmo tempo me sinto muito feliz com a valorização do meu trabalho no jornal. Não escrevemos livros, mas escrevemos capítulos contemporâneos da história do nosso município”, salienta.
As indicações para a escolha, conforme explica a coordenadora de cultura do município, Márcia Hoffmann, se deram pela sua forte atuação como jornalista e, principalmente, pelo resgate histórico realizado pela redatora para o Tempo do Epa. “Recebemos diversas indicações para que a escolhida deste ano fosse a Carolina, tanto pelo trabalho desenvolvido por ela no jornal como pelo intenso resgate de memórias. É um material muito rico e que representa muito para a comunidade vera-cruzense”, aponta Márcia. Além destes trabalhos, Carolina participou de publicações importantes do Jornal ARAUTO, como o Memórias e o Guia Socioeconômico. Ela, que sempre esteve envolvida com a Feira do Livro desde os tempos em que visitava os estandes recheados de páginas coloridas como aluna da Escola Anchieta e, anos mais tarde, cobrindo o evento com o intuito de contar histórias aos nossos leitores, agora participará como patronesse. “Espero que a minha indicação sirva de estímulo aos mais jovens”, conclui.
Ana Luiza Rabuske